capitalismo

Ser pai num mundo capitalista

Carrego comigo uma dor. De ser pai num mundo capitalista, desigual, que coloca o trabalho e o dinheiro como centro da vida. Parte desse dor é de me sentir vítima. Porque eu gostaria que a família fosse o eixo e o trabalho orbitasse em torno dela – e não o contrário. Que a cultura gerasse mais home office, menos horas de trabalho, mais integração das crianças nas reuniões e no cotidiano profissional, mais autonomia e liberdade sobre como equilibrar o tempo dedicado a produzir e a simplesmente existir, mais abundância compartilhada de recursos, para podermos escolher nos dedicar à poesia e ao...
LEIA MAIS